É por meio da transferência que o inconsciente se encena, ou seja, que a cena fantasmática do sujeito se repete. Não se trata de eliminar a repetição, mas de permitir que ela fale. Nesse trabalho, amor e recusa, demanda e silêncio, todos se alternam — como numa peça em que o sujeito, sem saber, é autor, ator e espectador de sua própria história.
Ilustração de André Dahmer